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A Onça e o Rio é um documentário de longa-metragem poético e politicamente carregado que acompanha a jornada de Xiwariru, uma animada menina Javaé de 7 anos de Canoanã, uma aldeia situada na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. Através de seus olhos, o filme tece uma narrativa que conecta os ritmos serenos da vida indígena com a dinâmica luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas e pela proteção ambiental.
O documentário é dividido em dois atos: O Rio e A Onça. O primeiro ato, O Rio, retrata a vida cotidiana de Xiwariru em sua aldeia ancestral, imersa no fluxo natural da comunidade, da tradição e da interconexão de seu povo com a terra e a água. O segundo ato, A Onça, acompanha Xiwariru em sua jornada a Brasília para participar do 20º Acampamento Terra Livre (ATL), o maior encontro indígena da América Latina. Lá, ela testemunha a força coletiva de seu povo e a luta apaixonada pela soberania indígena.
O rio e a onça, profundamente enraizados na cosmologia indígena, simbolizam equilíbrio e transformação. O rio representa a continuidade da vida, a força nutridora que sustenta sua comunidade, enquanto a onça encarna coragem, resiliência e o espírito combativo necessário para enfrentar desafios e defender seus direitos.
Guiado por uma equipe de cineastas exclusivamente femininas, A Onça e o Rio amplifica as vozes de líderes indígenas como Kamuu Wapichana, Ailton Krenak, Célia Xakriabá e Marquinhos Xucuru. Suas reflexões ecoam no inconsciente de Xiwariru, moldando seus sonhos e sua compreensão sobre seu lugar na ampla luta pela preservação cultural e pela justiça ambiental.
No cerne de A Onça e o Rio está uma história de interconexão—de uma jovem com sua terra, seu povo e uma visão compartilhada de um mundo sustentável e equitativo.



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